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Artigos-->ELEIÇÕES -- 08/08/2008 - 17:39 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




ELEIÇÕES



Filemon F. Martins



O assunto é maçante, mas é importante, com rima e tudo. É chegado o momento da disputa eleitoral nos municípios brasileiros. Na corrida dos candidatos e candidatas, vale tudo para aparecer na mídia com promessas mirabolantes que jamais serão cumpridas, marca já conhecida dos políticos.

Quanto maior o volume de dinheiro investido em campanhas políticas, maior o comprometimento dos candidatos com os grandes capitalistas financeiros e empresários. Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, já há candidatos compromissados com o banditismo. Mas não é só no Rio, pela amostragem e pelas notícias fornecidas, todos os dias, pelos jornais, revistas e televisões, há muitos outros municípios contaminados com a desonestidade que norteia as administrações das prefeituras, em todo o País.

Infelizmente, jogar para o eleitor, já descrente e cansado de promessas vazias e de candidatos preocupados apenas com a defesa de seus próprios interesses, a responsabilidade para que ele separe o joio do trigo, é inconcebível. Acontece exatamente o que estamos cansados de ver: o eleitor acaba votando em qualquer um, enquanto o dinheiro público escoa pelo ralo da corrupção e da falcatrua.

O Supremo Tribunal Federal (STF) poderia ter ajudado um pouco, se tivesse barrado os candidatos com “fichas sujas”. Uma espécie de triagem para admitirem-se candidatos a cargos eletivos. Ora, o cidadão quando é aprovado num concurso público, para tomar posse e se tornar um servidor público, deve apresentar seus documentos pessoais, além de atestado de antecedentes e até o comprovante de votação da última eleição e “não registrar antecedentes criminais, achando-se no pleno exercício de seus direitos civis e políticos”. Já sabemos que só existe culpado, quando há uma sentença condenatória e o trânsito em julgado. Mas, neste caso, em que está em jogo o bem-estar da sociedade e a aplicação do dinheiro público, que me desculpem o STF e a Justiça Eleitoral...

Depois de tantas decepções com partidos políticos que sempre dominaram e governaram o Brasil e outros que assumiram o poder mais recentemente como o PT, de Lula, não temos mais ilusões com a classe política. Constatamos que todos eles, Presidentes, Ministros de Estado, Governadores, Prefeitos e Vereadores, com raras exceções, quando deixam seus cargos, saem milionários, donos de empresas, fazendas, bancos, prédios, indústrias, deixando para trás as promessas feitas ao eleitor, sem tê-las cumprido. As reformas feitas têm como objetivo, sempre, prejudicar a classe trabalhadora seja do setor privado ou do serviço público e até mesmo os aposentados e pensionistas.

Assim, para que o estrago não seja maior, é fundamental que o eleitor reflita sobre quem e por que está votando. É importante que o eleitor saiba que boas mudanças só virão com investimentos na saúde, educação, muita luta e, sobretudo, com o fim da impunidade. Mas, como disse o Juiz Federal Fausto Martin de Santis, na Folha de S. Paulo: “Nosso sistema foi concebido para não funcionar”.

Dessa forma, de escândalo em escândalo, vamos nos conformando e achando tudo normal: P.A.S., fura-fila, taxação de inativos, correios, bingos, mensalão, sanguessugas, etc. Se nosso sistema não funciona, que se mude o sistema, ou melhor, as cabeças que dirigem o sistema. A política, da forma como é praticada no Brasil, não atende aos anseios do povo. Não enobrece a Democracia, que se transforma num instrumento de enriquecimento ilícito de muitos figurões, velhas raposas da política brasileira.



filemon.martins@uol.com.br



Caixa Postal 64

11740-970 – Itanhaém – SP.





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