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Poesias-->Dobrando a Esquina -- 06/09/2002 - 23:38 (Alyne Roberta Neves Costa) |
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Havia uma tela em branco e você pintou
Um nada enorme e você o preencheu
No fim do beco a navalha da coragem
No beijo leve, a doçura mais selvagem
Eu já havia dobrado a esquina e não sabia
Eu acordei com a tua lua na escuridão
Na tua mão o meu caminho mais preciso
No seu abraço eu sinto o fim da solidão
Noites confusas, calafrios e incertezas
Novas verdades como frutas num pomar
E eu me vejo rindo como uma criança
E eu me vejo com vontade de te amar
Desci do altar e te mostrei não ser perfeita
A angústia em amargo silêncio traduzi
Te descobrir é sentir a alma plena e satisfeita
Quero seu toque, seu carinho, eu me rendi.
Para André, meu dengo, meu dengo e meu dengo.
Alyne , 24 de agosto de 2002
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