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Poesias-->Do Início ao Precipício -- 06/09/2002 - 23:41 (Alyne Roberta Neves Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Nada a dizer

Tudo a sentir

Esperar um dia quente de sol

Tirar a roupa pra vida

Reverenciar a dor primeira

Parteira do meu afeto

Do primeiro medo

Sua voz seca, fria, distante...

Mágoa, paixão acesa

E que tomem as correntes de lágrimas

E que amordacem os nós do coração

E que caia a chuva do desespero

E que desça a noite e a solidão

E que meu riso seque o pranto apenas quando eu encontrar alguém disposto a amar

O verdadeiro, primeiro e inteiro amor

Um amor que vê no olhar do outro a janela do mundo

Um amor capaz de dar a mão e abraçar a vida

Um amor capaz de ter a certeza da sua existência

Que nunca quer ir embora

Que não precisa pedir

Que nunca ousa partir

Um amor ancorado

Um amor decorado

Um amor sem fome

Um amor sem sono

Um amor sem desgosto, um amor sem agosto

Amor sem frio e sem condecoração

Sem medalha ou falsa indicação

De janeiro a janeiro

Quantos janeiros vingarem

Um amor que já nasceu semente, brotando da alma e florindo a mente

Um amor que de tão sábio espera

Que de tão vivo, morre e renasce

Que de tão cego, enxerga a luz

No fim do túnel, o amor.

No fim do grito, o precipício.

No fim da ponta do lápis, a cor.

No fim do medo, o início.





Para André, meu dengo, meu dengo, meu dengo e meu dengo,



Alyne, 4/09/02





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