Usina de Letras
Usina de Letras
254 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10302)

Erótico (13562)

Frases (50483)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->O TRIO FANTASMA - 1a Parte (Introdução) -- 18/08/2008 - 19:24 (A.Lucas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ATENÇÃO: Este trabalho está sendo apresentado em cinco partes, para conveniência dos leitores. Sugiro que esta ordem seja respeitada para melhor compreensão.



Nota do autor: Considero importante ressaltar que não sou profissional de nenhuma área relativa (ou sequer próxima) à psicologia ou qualquer outra das ciências que estudam a mente e o comportamento humanos. As idéias aqui expostas nasceram de leituras esparsas, sem nenhuma pretensão de pesquisa científica e, principalmente, da observação da vida (a minha própria e algumas alheias, confesso). De qualquer forma, não considero o assunto encerrado e aceito trocar idéias a respeito.



INTRODUÇÃO

É fato conhecido que dispomos de alguns mecanismos mentais básicos, fundamentais para nossa existência, chamados “instintos”. Penso que partes significativas dos nossos instintos vêm sendo modificadas ao longo de milênios de evolução (no sentido Darwiniano) enquanto mecanismos cada vez mais sofisticados como o raciocínio, a memória associativa e outros tais vêm, cada vez mais, passando a executar as funções mais “nobres”. Se essa troca tem mesmo valido a pena, por quais motivos o Cosmos (ou seja qual for o nome que o leitor dê ao Poder Criador) escolheu esse caminho para nossa espécie, quais os critérios para definir as “funções mais nobres” entre tantos outros questionamentos, é assunto para outro texto.



Instintos são como “programas pré-armazenados” cuja finalidade é fazer com que os seres vivos em geral queiram permanecer vivos e lutem por isso, não só quanto a si mesmos mas também quanto a outros de sua espécie, ao menos enquanto não competindo por recursos limitados (na escala animal e também na escala humana). Para cada um desses instintos básicos há um sentimento fundamental, uma espécie de “mola mestra” ou, mantendo a analogia com “programas armazenados”, um botão a ser clicado por algum evento externo à nossa mente, capaz de dar partida ao funcionamento do programa. O comportamento de cada um dos programas desse sistema não é constante nem uniforme, podendo variar entre indivíduos da mesma espécie (por questões individuais e culturais), entre momentos diferentes para um mesmo indivíduo (conforme a idade, experiências vividas etc) e até conforme o ambiente (aqui entendido como todo o conjunto de fatores externos ao indivíduo), sofrendo ainda influência do funcionamento dos outros “programas”.

Aparentemente há uma ordem de importância na qual os instintos básicos se apresentam, ficando em primeiro lugar o instinto de autopreservação (ou de sobrevivência), em segundo lugar o de preservação da espécie e a seguir o de agregação. As “molas mestras” desses três instintos são, respectivamente, o MEDO, o ORGULHO e a PREGUIÇA. Além da evidente correlação entre os instintos (pois todos parecem complementar e interagir fortemente com os demais) percebemos que a quantidade de diferentes formas que cada um dos sentimentos associados pode assumir, a própria associação entre cada instinto e sua “mola mestra”, as interações entre estes sentimentos e as influências que tudo isso pode ter na nossa vida e na de quem nos cerca são imensas e inquestionáveis.

Ainda que não haja nenhum fundamento científico no presente texto, esse “TRIO FANTASMA” vem se mostrando uma excelente ferramenta de auto-análise, para mim e para algumas pessoas próximas. Os motivos pelos quais considero esses os instintos mais importantes, nessa ordem, e a eles associo esses sentimentos, dentre tantos outros questionamentos possíveis, ficará mais claro ao longo do texto (assim espero).

Antes de prosseguir, considero necessário dar uma explicação para o nome que adotei para o “trio”: usualmente damos uma conotação bastante negativa a cada um desses sentimentos. Com a exceção (digna de nota) do orgulho que, com freqüência, pode ser usado para expressar algo positivo (como em “Sinto orgulho do meu filho ser tão bom advogado!”) e, mesmo considerando que o medo também pode ser visto, às vezes (principalmente na situação em que se encontra o nosso país) como algo que tem um lado positivo, dada a sua capacidade inerente de nos proteger de perigos maiores, a maioria das pessoas sente um certo desconforto ao ver essas três palavras juntas num texto qualquer. Daí surgiu naturalmente o uso do nome “trio fantasma”, sem maiores reflexões, tanto para mim mesmo quanto em conversas com as pessoas próximas que também se utilizam dessa ferramenta. Mas fica o alerta: pretendo que o nome seja interpretado sob a ótica bem-humorada, tendo em vista os personagens das histórias em quadrinhos.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui