Hoje, passaram, num ápice, por mim os traços da minha ilusão.
Traços suaves e belos que rodeiam as cores e os sons que enchem os meus sentidos.; traços que encerram uma alma bela e gentil, a qual, sem culpa, roubou de forma vil o meu coração.
É verdade!, hoje vi o meu coração alegremente afogado nas profundezas de um brilho passeando feliz por uma superfície suave e macia e jovem e enternecedora, embalado calorosamente pelas mãos inocentes e puras de uma expressão...
Ai!, meu coração... Pobre de ti... Feliz de ti... Porque descobriste... Porque encontraste... Porque vieram até ti todas essas coisas... Maravilhosas coisas!... Maravilhosos entes de um Ente ainda mais maravilhoso...
Ai!, meu coração... Como te invejo por teres tudo o que eu queria ter e me é negado...
Como tu és rico, meu coração! E eu...
E eu... Sim eu!..., tão verdadeiramente pobre...
Madrugada de:
Domingo, 2 de Setembro de 2001.
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