Dá o anzó qui o povo não qué ismola,
sabiduria de minha vó.
Um dia iscuitei uma fala
Da falecida minha vó
Qui invêis de dá os peixe
Era mió dá o anzó
Pra elis pudê pescá
Adispois qui insiná
Era muito mais mió.
Cuntinuava a sua fala
E ela se arreferia
A uns pididô de ismola
Qui sempre na porta batia
Todo dia eles ganhava
E de pidir num injuava
Trabaiá ninguém quiria.
Famoso na região
O vovô era bondoso
Os mendigo da cidade
Ricibia os pão gostoso
Adispois ia drumi
Pra discansá pra pidir
Para os ôtros caridoso.
Tinha mendigos idoso
Qui pidia desde minino
Ficou velho na pidança
Passando mió qui granfino
Elis qui nunca trabaiou
Na idade se apusentou
Agora é qui vévi drumino.
Mais lembrano da minha vó
Me alembro dum prisidente
Qui qué dá ismola os povo
Cum quem qui os povo é duente
Cadê as vara de pescá
Pra eles puder percurá
Os seu alimento descente!
Derna qui o mundo é mundo
Qui os povo anda cum fome
O qui falta nesse Brasí
É um prisidente home
Qui toma os robô dos ladrão
E bota elis na prisão
Só assim o disimprêgo some.
Cuns ladrão nas cadeia
Os dinhêro vai sobrá
E as construção civil
Eles tem qui incentivá
Pensá mais na agricurtura
Qui é qui vai dá fartura
E os imprêgo vai sobrá.
Matá a fome dos povo
Só foi pra ganhá inleição
Elis tem fome é de imprêgo
E não de ismola não
Isso é islôgan da capitá
E vai prus currá eleitorá
Distribuído nas região.
Esse meu país é grande
E é muita humilhação
Dá cumida cuma ismola
Cuns pobre vivendo sem chão
Elis quiria era prantá
Prus seus fiin criá
Cum amô e devução.