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Artigos-->Governo paga por erros médicos -- 01/09/2008 - 15:26 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os filhos de uma paciente que morreu aos 53 anos após fazer exame de hemorróidas no Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, deverão receber R$ 90 mil do governo do Distrito Federal pelos danos morais causados pela morte da mãe.



A decisão é da 8ª Vara da Fazenda do DF, que determinou também o pagamento de R$ 869,82, por danos materiais, valor gasto com o enterro. As indenizações devem ser corrigidas desde 10 de maio de 2002, quando houve a morte. Cabe recurso da decisão.



De acordo com informações do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal), em maio de 2002, a paciente apresentava sangramento e dores no abdome ao chegar no HRAN. Ela foi submetida a um exame radiológico e de Clister Opaco.



Segundo os filhos, uma auxiliar de enfermagem foi responsável pelos exames, tendo, após Raio-X, introduzido uma sonda para a aplicar o contraste. Nesse momento, a paciente reclamou das dores e pediu para pararem o procedimento. Uma das filhas diz que a enfermeira não atendeu o pedido, prosseguindo com o exame. As dores aumentaram e a paciente começou a gritar.



O exame foi suspenso e constatou-se a necessidade de cirurgia, por conta da perfuração ao intestino, mas a intervenção cirúrgica só ocorreu no dia seguinte. Dois dias depois, a paciente morreu por infecção generalizada.



Laudo e sindicância

A origem da morte, segundo o laudo da perícia, foi mesmo a perfuração do intestino pelo cateter. Além disso, o profissional habilitado para conduzir o exame seria um médico radiologista. “O procedimento de passagem da sonda pode ser realizado por técnico de radiologia ou enfermagem, desde que supervisionado por médico ou enfermeiro”, disse o laudo.



Uma comissão de sindicância também foi instaurada e indicou não ter sido “prestado todo o atendimento necessário à paciente por falta de recursos materiais e humanos”. “A cirurgia urgente ficou para o dia seguinte porque o HRAN só tem condições de realizar uma cirurgia de emergência por vez e havia outra na frente. Não há anestesistas e equipe de pessoal auxiliar suficientes”, revelou a comissão.





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