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Contos-->Texto Desconexo -- 12/07/2002 - 00:35 (A. AAA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Já vou adiantando que nada por nada já basta este texto. Eu quero falar da minha inspiração reprimida. É. Reprimidíssima por sinal. Não sei se é euforia, ansiedade, ou se é porque hoje choveu, e assim como a lua enlouquece os homens com licantropia, o cheiro da chuva que acabara de cair, me deixa doido, como um cão que sente o cheiro do cio. Eu fico inerte, com um grande abismo de palavras e idéias rápidas com a velocidade da luz a bombardear meus pensamentos. Eu não consigo captar nenhuma (por incrível que me pareça), para que eu possa aproveitar algum bom e original pensamento, o qual, mais tarde eu o possa escrever. Dizem que todo mundo tem um jeito de expressar sua felicidade ou contentamento. O meu jeito, que pode ser igual a de muitos é vomitar palavras. E a cada vomito meu, a minha mão, rápida e esperta, escreve cada letra mais rápida que a outra, formando uma palavra engarranchada. Mas a inspiração não vem do nada. Algo tem que acorda-la quando ela esta adormecida num canto qualquer, assim como a minha estava. Algo que te trará muita felicidade ou ate mais que isto, ansiosidade.
Amanha irei encontra-la...
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