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Poesias-->Esperança -- 09/09/2002 - 17:31 (Fabio Reis Martins) |
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Planícies verdejantes
Tornavam agradável passear pelo meu ser.
Rios caudalosos banhavam a alma com mel suave.
Florestas tropicais
Doavam vida que multiplicava-se a cada dia
E enfeitavam meu ser com suas cores e aromas delicados.
As chuvas? Ah, as chuvas!
Estas sempre alegravam meu espírito
Lavavam o ser e refrigeravam a alma.
Reminiscências de um passado longínquo
Do qual, busco freneticamente o resgate.
Em meio ao deserto que ocupou meu ser
As chuvas já não caem.
Em seu lugar apenas o tórrido calor
Que corrói, dilacera e destrói a alma
As Planícies agora desérticas.
Não têm mais atrativos
E as caminhadas são enfadonhas e tristes.
Mas, a força vital da natureza continua a existir
Está apenas latente.
Esperando o momento certo para reviver.
As lembranças de um passado maravilhoso
Cuidam em manter viva a esperança
De que a luta não é vã e ao término da estação
A vida irá ressurgir e
Planícies verdejantes
Tornarão agradável passear pelo meu ser.
Rios caudalosos banharão a alma com mel suave...
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