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Poesias-->Tormenta -- 09/09/2002 - 17:36 (Fabio Reis Martins) |
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Minh’alma está enegrecida.
Sinto lampejos do Ades rondando meu ser.
A dor é tão real que me sinto desfalecer.
Quem me dera não ter gostado!
Quem me dera não ter errado!
Quem dera não ter findado!
Ao ouvir tua voz
Retorce-se o firmamento sobre minha cabeça.
A Terra estremece sob meus pés.
Falta-me neste instante o poder de pensar
E o equilíbrio d’alma
Então, destôo de sua aura
Corrompo sua harmonia e
Desequilibro seu ser.
E nesse momento começa a Tormenta
Como as ondas do mar se chocando num Furacão,
Como nuvens de uma tempestade se degladeando no céu
Nada mais é lógico,
Tudo são trovões, raios, tremor
Daí nos restam apenas destruição e desolação
Quem me dera não ter gostado!
Quem me dera não ter errado!
Quem dera não ter findado!
Minh’alma está enegrecida.
Sinto lampejos do Ades rondando meu ser.
A dor é tão real que me sinto desfalecer...
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