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Poesias-->Cabeças à beça -- 06/09/2002 - 09:46 (Tiago C. Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cabeças à beça

Verso às avessas

Noventa ventos

Nas mentes vazias

Todos feitos de tolos,

Trouxas e frouxos

Frágeis , fracos

Fantoches, deboches

Tochas sem fogo

Sem fôlego, sem força

Só a fome e o frio

Um fino fio de esperança

Um lança no próprio peito

O fim a chegar de qualquer jeito

Quer queira quer não

A opção vazia, em vão

Não houve vontade

Não houve a razão

Não ouço o clamor dessas cabeças

Não há noção, não há nação

Um nó cego, sem sossego

Sem senso, sem saber

Uma sensação de sopro sem vida

Uma violação, um soco

O impávido colosso sente

Desafia o próprio peito

E pensa a própria morte

E o fim do sonho intenso,

O despertar triste de um gigante

Um elefante na loja de louças

O subir do dólar, o cair da bolsa

Meu povo tonto a pensar o voto

A torta cidadania tosca

De quem não faz sequer suas letras

A condenar-se pelo próprio punho

Triste gente sem escolha

Folhas que se vão com o vento

Vento que sempre sopra

Para o mesmo lugar de antes ...

Até que a morte nos separe

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