Se este homem é fruto do improviso
Dou luto ao bruto homem que fui
Quero um novo eu, preciso
Tal qual seu cara, amigo
Simplesmente amigo, e leve
Que flutua aos flocos como a neve
Sobre os campos que você criou
Que ocupa espaços sem tomá-los
Que se senta ao tempo a esperar
Um chamado, um toque a te invadir
Sem dominar, a dividir a dois
Depois juntar sem pressa
Sem me pedir que eu meça
Sem impedir que eu peça
Um pouco mais de tudo
Que encontramos juntos
Pelo sonho calmo
De umas poucas palavras |