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Artigos-->Mau político bigodeia população -- 21/09/2008 - 14:12 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mau político bigodeia população



Fernando Zocca



Há pontes que são construídas para ligar duas margens separadas por um rio ou riacho. Mas há também as tais construções, feitas com objetivo de segregar, de separar.

Quando fazemos algumas pontes de ruptura, separamos a possibilidade de atender as carências humanas dos seus supridores divinos. A educação, a saúde, o amor, o respeito e a dignidade humana podem ser preteridos quando se escolhe as pontes da ruptura.

Na verdade quando fazemos essas pontes, escolhemos a exclusão, a expulsão, o domínio da incompreensão, sobre o afeto cristão, que deveríamos ter.

E quando persistimos nos tablados dessas pontes de ruptura, mais indicamos nossa incapacidade de compreender o reconhecimento, o perdão, a remissão dos pecados, e até as regras divinas-legais de que "cada um deve pagar por seus próprios erros", e não outrem que não tem nada a ver com o charivari.

Quando armamos algumas dessas pontes, estamos pensando só em nós mesmos, sem deixar brotar o afeto ou respeito para com os nossos semelhantes que sabem menos, que recebem menos, ou que nos são subalternos.

Ao fazemos essas pontes de ruptura, valemo-nos do nosso salário, do nosso cargo público, da nossa influência, e dos nossos amigos, para oprimirmos até que se dê a pretendida ruptura. Estamos sendo muito injustos e incompreensivos, quando agimos assim.

Ao escolhermos as tais pontes nefastas da ruptura, escolhemos o detrimento de sistemas todos, que podem se modificar com a propagação dessas maldosas pontes da apartação.

Covardia é como se pode definir uma ponte de interrupção. Nossa astúcia, nossa maldade, ruindade, e impaciência manifestam-se também nessa malignidade conhecida como rompimento.

Bigodeamos a população inteira de uma cidade, quando cedendo às pressões de nosso grupo, engenhamos o surrupio das verbas públicas, omitindo então o suprimento às populações carentes.

Quando o político bigodeia o Judiciário, o Tribunal de Contas, as licitações, ou a polícia, e subtrai para si ou sua turma, coisa alheia pública móvel, deixa de cumprir com sua obrigação determinada pela lei, conduzindo à miséria, toda aquela gente, a quem se destinariam os recursos.

Enriquece de forma ilícita, o mau político que bigodeia as normas e a vigilância, trazendo para si, aquilo que não lhe pertence. Bigodeia também seus eleitores, o político que simula cirurgia, objetivando a compaixão do eleitorado.

Quando o sujeito eleito promove o desvio das funções das coisas públicas, bigodeia ele, todo um sistema legal e jurídico, em benefício próprio. Isso não é bom para a coletividade.

Sempre é bom lembrar que uma cidade tem o jeito de quem a governa, ou seja: se numa região tem muita gente boa e honesta, seu governante será honesto e bom. O contrário também existe. Mas não deixe que isso aconteça, afinal meu amigo, o candidato sobre o qual não pairam dúvidas, a respeito da integridade moral, tem mesmo a sua cara.





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