Usina de Letras
Usina de Letras
64 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62293 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10390)

Erótico (13574)

Frases (50679)

Humor (20040)

Infantil (5460)

Infanto Juvenil (4782)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140824)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6211)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Eros e Psique - 4a. -- 15/03/2003 - 18:42 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eros e Psique - 4a.


Autor: Daniel Fiúza.
27/03/2003

Foi deus Pan quem alertou
Para esquece o acontecido
Nem tudo tava perdido
Psique logo se animou
Pra procurar seu amor.
Queria ganhar seu perdão
Seu grande amor e paixão
E para isso iria lutar
Saindo para procurar
Eros em qualquer rincão.

Quando as irmãs souberam
Do que tinha acontecido
Fizeram pesar fingido
Logo nelas pensaram
A montanha escalaram.
Pensava que Eros um dia
Uma delas escolheria
Chamaram Zéfiro o vento
Para alcançar seu intento
Pois assim acontecia.

As três se jogaram no ar
Sempre com a esperança
No deus vento à confiança
Que zéfiro ia segurar
E elas iriam flutuar.
Zéfiro não ergueu pro céu
Elas despencaram ao leu
Caindo no precipício
Morreram no estrupício
Por viver na inveja e fel.

Psique a busca continuou
Em todo lugar da terra
Dia e noite não encerra
No alto da montanha encontrou
Um templo que desagradou.
Sementes espalhadas
Pás e Foices misturadas
Uma bagunça no recinto
Psique fez algo sucinto
Deixou as coisas arrumadas

Psique estava convencida
A todo deus devotar
E não queria negligenciar
Na limpeza oferecida
Pôs em ordem e deu vida.
As coisas no lugar certo
Tudo bem limpo e coberto
Arrumou a desordem
Deixou o templo em ordem
Naquele gesto tão esperto.

Deméter deusa do templo
Da lavoura e agricultura
Comoveu-se c’a criatura
Pelo trabalho múltiplo
E por todo bom exemplo.
Viu limpo seu santuário
Grata fez o necessário
Para ajudar a psique
No quela devia fazer
Pagando como honorário.

- Da ira da deusa Afrodite
Não posso de fato livrá-la
Mas vou poder ensiná-la
Com sua força, acredite!
E contrariá-la evite.
- Siga com sua coragem
Renda lhe homenagem
Como deusa ela merece
Duma afronta não esquece
Vá logo siga viagem.

Afrodite recebeu
Em seu templo Psique
E nem pode esconder
A sua raiva floresceu
E no seu rosto apareceu.
Por ela, Eros descumpriu!
Sua ordem, ainda assumiu,
Um romance proibido
Estava no ombro ferido
Convalesceste e febril.

Afrodite se recusou
A perdoar a Psique
E impôs para ela fazer
Várias tarefas, mandou,
As mais difíceis procurou.
Só assim mudava sua sorte
Mas com perigo de morte
Coisa quase impossível
Era um trabalho terrível
Até para homem de porte.

Psique estava resignada
E aceitou esse desafio
Sendo mulher mostrou brio
Topou mais essa parada
Era aceitar isso, ou nada.
Falou que executaria
Tudo com sua galhardia
Podia mandar o primeiro
Quela faria bem ligeiro
Executava ou morria.


Leiam as outras três primeiras partes da estória.

Leiam em cordel de Daniel Fiúza.
Eros e Psique - 1a.

Leiam em cordel de Daniel Fiúza.
Eros e Psique - 2a.

Leiam em cordel de Daniel Fiúza.
Eros e Psique - 3a.




Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui