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Poesias-->Minha Aquarela -- 12/09/2002 - 20:20 (MICHEL ROSENBLAT) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deito em minha cama

Olho ternamente

Da moldura que te enquadra

Aquarela minha

Com tuas cores tranqüilas

Umedece o meu olhar

Te enamoro

Traslado à tela

À trama

A um sonho



Teu corpo lindo

Passa em desfile

Tal qual a penumbra do ocaso

Fechando meus olhos

Para um sonho,

Um sonho que não posso ter



Teu corpo lindo,

Passa e vai,

Como as horas,

Que tenho,

E logo não tenho mais



As estrelas brilham

Com luz, muita luz

Na tentativa desesperada de te anunciar

Hoje haverá festa

Pois a Lua,

Veio te visitar

Ah! Em meus olhos,

Pobres olhos

Que em ti estão

És perfeita!



Tens a medida certa

Nem mais

Porque me fazes ver,

Cego encantado

Que não há outras

De nenhum

Nem de outro lado.;



Tens a medida certa

Nem menos

Porque minhas mãos correm a seda,

Como a areia fina entre os dedos

Que teu fio delineia

Saboreio meu desejo



Ah! Posso te sentir!

Em meu peito estás

Entenebrecido

Divagando nas tuas curvas

Posso agora ver teus olhos

Como esta noite

Amendoados,

Felinos,

Furtivos,

Roubam minha atenção

Absoluta atenção

És Linda!

Nem posso ouvir tua voz

Porque o doce dos teus lábios

Também me embriagam



Donde vem tanto amor?

Donde vem tanta beleza?



Os teus cabelos,

Cortinas negras,

Descansam como cascatas

Banhando os meus ombros

Com o frescor

De uma leve e fina garoa

Num dia quente

Caminhando na praia,

Solitária

Somente com as pequenas folhas

Esvoaçando pelo vento

Testemunhando,

Nos acompanham



Deixa-me,

Deixa-me assim

Somente esta noite,

Uma Persa noite

De mil e uma noites

Abraçado à tua silhueta,



Perfeita!

Obra de um sonho

Das mãos hábeis de um artesão

Entalhada,

Esculpida,

Lapidada!



Teus olhos agora abrem

O nascente sol vem

Tímido,

Inibido

Despretensioso,

Teus olhos,

Lindos olhos

Faz o sol raiar



Nesta manhã

O meu sonho não se finda

Pois estás em meus braços

Em minhas mãos



Fruto proibido

Fruto da imaginação

Realidade

Perene

Eterna





Michel Rosenblat - 23/09/98

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