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Poesias-->Paixão Ocasional e o Amor -- 12/09/2002 - 20:21 (MICHEL ROSENBLAT) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Me persegues

Toda noite teu manto

Consciência viva

No coração, minha diva



Sempre, sempre desde muito cedo

Me acompanham os teus olhos

Entre tantas no molho

A chave única é a que traz o medo



Sempre, sempre tão presente

Quase te posso tocar

Nos pensamentos és visita freqüente

Poucas vezes veio me saudar



Mesmo que todo dia

Ameaças me tomar

Sempre tão distante e fria

Minha esperança quer tombar



Por que tão pouco caso?

Tanto fruto em prato raso?

Sirva-te do meu manjar

Não me deixes malograr



Nos teus lábios todos sabores

Dos logros aos amores

Ah?! O que são amores?

Créditos sem devedores?



Tudo é novo, é paixão

De curto período, sem duração



Para sedimentar o amor

Não se guarda marcas de dor

Espera correr o tempo

Suporta o muito ungüento



Busca o equilíbrio

Coloca-se em martírio

Julga sem balança

Nunca pensa em vingança



Quem suporta ama

Não grita, apenas abranda



O respeito é o esteio

Nos amantes repousa no seio



És tu amada mulher

Que tanto me fazes sofrer

Que poucas vezes encontrei

Por pouco tempo te tomei



Rabisquei-te num esboço

Quando ainda nem era moço

Somados tantos anos

Volumes de desenganos



Às vezes,

Muitas vezes

Penso que não existes

Mas resistes

Sobrevives ao tempo

A toda sorte de vento

Inesperada me seduz

Renova-me em outra esperançosa luz





Michel Rosenblat – 26/09/98 3:00h

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