Missiva curta só para dizer que ambos fazem muita falta. Remeti-me a ti Klaus, não faz muito tempo... nem sei ao certo se chegou a receber o email. Quanto a ti amigo Bruno, é certo que andas esporádico, mas ainda assentido. Tenho acompanhado, confesso sem o menor interesse de participar e/ou interagir (mesmo sabendo que a não participação pode ser a maior delas) a mais “nova novidade”. Já faz um tempo e, saudosista que sou, busquei ler todas aquelas antigüidades já amarelecidas e empoeiradas. Vi que, como domingos, eu também já fui uma “nova novidade”.
Pois então, cartas sempre querem saber como vão as coisas. Como vão os senhores, o que fizeram da vida. Porque andam tão distantes (seria desinteresse pela tão necessária literatura... bem sei que não, seria trauma, seria o trabalho ou a família).
Eu estou aqui. Ainda sou essa mesma merda de sempre, mas confesso que já não concordo com muita coisa que disse ou fiz. Se me perguntassem se eu gostaria de ter participado algum dia de artigos, hoje diria que não, gostaria muito de ter uma ou duas poesias lidas lá na poesia, receber um comentário apenas em todo o tempo de usina, que me deixaria muito mais feliz que assoberbado por citações ou notas revanchistas. Mas é sempre bom ver a volta de amigos. E pensando bem, talvez não os teria feito se me omitisse.
Abraços fraternos
Ayra-on
ps.: era pra ser curta, mas a tanto a dizer e tão poucas palavras. |