Com ar de intelectual comentava: a sua poesia é muito clara, é como as pinturas dos clássicos, fácil demais de intuir. É necessário introduzir umas certa dose de hermetismo, procurar uma linguagem enviezada, ao sabor de alguns poetas cuja leitura demanda uma certa reflexão.
O poeta, então, decepcionado, respondeu:
Eu não sei ser diferente, escrevo como sinto, como a inspiração me dita. O que eu imagino ponho no verso e o verso sempre sai direto, irrompe como se fosse lava saída de um vulcão em atividade...É a minha alma se mostrando.