Deslizou sua mão suavemente
Do alto do ombro em direção ao ventre
Passando pela curva do seio,
Cruzando a linha da cintura,
Parando sobre o púbis.
Seu peito subia e descia.
Respirava mais forte.
Com os olhos cerrados esperava o próximo movimento.
Sentia seu corpo ao seu lado,
Quente, vivo, desejando-a.
Seu corpo nu era tão frágil ao lado do outro!
Sem roupa era como se estivesse desprotegida.
Sentiu lábios ávidos beijando sua pele,
Sugando seus seios.
Um amolecimento percorreu seu corpo
E se concentrou na junção das coxas.
Coxas lindas que todos admiravam.
Quis o aconchego de uma coberta.
A palma da mão pressionou seu ventre
E o dedo penetrou entre os grandes lábios.
Suas energias se esvaiam.
Se entregava à vertigem.
Colocou seu corpo entre suas coxas.
Seu membro tocou sua vagina.
Molhado em seu líquido a penetrou.
Apesar do peso do corpo sobre o seu
Como que flutuava.
Sentia-se sendo invadida
Em movimentos repetidos.
O outro corpo entrava no seu.
Entrava e saia.
Uma onda de calor a fez suar.
Queria mais e mais.
Abraçou o corpo que se despejava dentro do seu.
Mordeu sua pele.
Com as mãos pressionou suas nádegas.
Sua vagina se contraiu.
Queria aquele corpo dentro do seu
Para sempre.
Seus músculos se fundiam.
Derretia.
BSB15052001