Marcos, a globalização é talvez o suspiro final da tentativa de dividir o mundo em dois setores: o do capital corupto e indolente, e do outro lado os bilhões de pessoas que alimentam com seu trabalho essa pequena elite improdutiva.
Do fracasso da globalização virá a regionalização novamente. Virão os empórios, os açougues em cada quarteirão, tratando seus fregueses como pessoas e famílias. Não mais haverá números representando pessoas.
É uma espécie de volta aos costumes, aproveitando as coisas positivas do progresso.
Os grandes conglomerados estão em processo de extinção, iludidos por sua ganância insaciável.
Criaram um desemprego sem precedentes, que levará as pessoas de volta aos tempos dos artesãos.
Há males que vêm para bem. Questão de tempo até tudo voltar ao novo patamar da normalidade.
São caminhos tortuosos que nos levarão, a todos, a um novo estado de coisas. Ao governo planetário inevitável, e outras coisas que virão no momento oportuno.