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Cordel-->Carta para Deus -- 20/03/2003 - 13:09 (TINTIN ALVES (NILTON FRANCISCO ALVES)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Terra um belo dia
Saudações meu Senhor
Estou te escrevendo
Pedindo por favor,
Que leia minha cartinha
E atenda meu clamor

Sei que és muito ocupado
Com os problemas do mundão
Mas com seu poder supremo
Só basta dizer sim ou não
Pra atender meu pedido
E salvar uma nação

Oh Deus grande juiz,
Ouça-me por clemência
Ponha freio nessa gente,
Que só busca violência
Já passaram do ponto
Chegou a hora da penitência

A dois mil anos
Aqui teu filho chegou
Pregou e fez o bem
Muita gente não escutou
Foi cuspido e espancado
E no madeiro o pregou

Jesus se ressucitou
E disse que voltaria
Pra julgar vivos e mortos
Tirando-os da tirania
Por isso eu te peço Senhor
Antecipe este dia

A cada dia que se passa
O amor vai acabando
Odiar virou moda
É assim que estão ficando,
Os corações dos homens
Que deviam estar amando

É pai matando filho
É filho matando pai
O mundo ficando pior
A cada dia que se vai
Volte logo Senhor!
Ponha um fim nesse ai

Na política nem se fala
Quem manda é a corrupção
Na mesa do político tem caviar
Na do pobre não tem pão
E o pobre só tem valor
Em época de eleição

Guerra e rumores de guerra
É a pauta do momento
Por causa de um óleo preto
Esmaga-se um regimento
Uma nação pode ser dizimada
Sem muito constrangimento

Tio Sam dita as regras
Pra todo mundo obedecer
Da moeda à renda mínima
Não há muito o que fazer
Se correr o bicho pega
Se ficar, o bicho vai comer

Do oriente ao ocidente
Do sul ao norte
A Águia tricolor
Ruge com brado forte
Demarcando seu domínio
Domínio de vida e morte

Em projetos bélicos
Gastam-se milhões
E crianças morrem de fome
Nas grandes plantações
Ond estão Deu Meu,
Dos teus anjos, as legiões?

Recentemente Senhor
A Águia foi provocada
Preparou as garras
Deixando-as afiadas
Atravessou os mares
E fez sua caçada

Mas o "grande camelo"
Que foi o provocador
Desapareceu na poeira
Diante dos olhos do caçador
E mais uma vez os cordeiros
Pagaram a conta com sangue e dor

Dessa vez Meu Deus
A Águia está sedenta
Pelo tal de óleo negro
Que a grande máquina movimenta
E conclama seus aliados
Expelindo fogo pela venta

A próxima presa
Já está cercada
Só espera o momento certo
Pra dar sua bicada
E aumentar seu domínio
Na odiosa escalada

Quem mais pode ter garras?
A Águia pensa assim
Ou corta as unhas por bem
Ou com Tio Sam fica ruim
E quando alguém desobedece
Está decretado seu fim

O "Grande camelo" ainda ruge
Muito bem escondido
O King do óleo preto
Acha-se protegido
Por isso a Águia faminta
Aumentou o seu rugido

Acada dias que se passa
A dor fica mais perto
Crianças inocentes
Brincam no deserto
Sem saberem que na areia
O amanhã é incerto

É por isso Pai Grande
Que reforço meu pedido
Estenda a sua destra
Sobre os desprotegidos
Apara as unhas da Águia
E cala seu rugido

E para finalizar
Quero te agradecer
Por tudo que destes ao homem
Sem mesmo merecer
Pelo dia e pela noite
Do raiar ao amanhecer

Tenho muita fé
Instrução do filho teu
Não me desespero
Tamanho é teu zelo
Instrua-me Senhor
Não me negues esse apelo


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