Sim, tenho desejos secretos,
Desejos incertos, no deserto
que cerceia meu coração.
Na penumbra, tocar teu corpo
tão de leve como brisa suave
que invade doce o teu quarto.
Sorver o aroma insensato
do teu sexo, minha nave,
onde faço preces, absorto.
É a devoção ao prazer intenso,
De sugar menino teus seios,
Intumescendo auréolas ansiosas.
Tornar as noites mais prazerosas
Com caricias e gemidos alheios
À vida, ao tempo, ao bom senso.
Sim, tenho desejos secretos,
Desejos incertos, no deserto
que cerceia meu coração.
Mas quero amar-te com volúpia lasciva...
Tomar tua carne e teu suor
Como néctar em teu cálice sagrado.
O cálice nas coxas abrigado
D onde bebo com extremo amor
O gozo que pulsa de tua vulva. |