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Poesias-->Os poetas morrem aos poucos -- 19/09/2002 - 03:46 (Cristina Pombal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A alma do poeta inacabado

Da minha matéria fez hostal.

O meu corpo passou a ser objecto usado

Para a sua elocução ter um final.



Era minha a mão que segurava a pena,

Eram meus os pulmões que se enchiam de nicotina...

Em noitadas infindáveis e absurdas.

Escrever tornava-se um vício maior que a heroína.



Os poemas nasciam como a fruta das árvores,

Uns temperados com mel, outros com sabor a fel.

Foram muitos os que meus olhos provaram

Em cada linha e passagem do papel.



Violou os silêncios conformados,

Das palavras fez a espada que agita a multidão.

Chegou a hora de descansar os seus pecados

E desencarnar desde corpo sem perdão.



Vi a alma do poeta subir aos céus,

E o meu corpo desfalecer como um finado

Mas espero voltar ao terceiro dia

Para terminar um poema mutilado.



Porque os poetas morrem aos poucos,

E nunca de uma só vez.











































































































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