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Artigos-->A paz que vem da justiça -- 03/11/2008 - 11:31 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A paz que vem da justiça



Fernando Zocca



Você já se sentiu discriminado? Existiu algum momento em sua vida, no seu ambiente de trabalho, quando notou que todos te olhavam com aquele ar de que se achavam diante de um malfeitor?

Houve alguma circunstância em sua vida em que você foi de forma insolente, comparado com todos os que estavam à sua volta e em uníssono, apontavam-no como um cara diferente, deficiente, ou seja, como um sujeito em quem notavam faltar alguma coisa?

Pois é meu amigo, você está se sentindo como se sente a vítima da opressão política, do chamado assédio moral, da truculência, da discriminação laborada pelas intrigas, maledicências e injustiça.

Não é nada agradável, não é mesmo?

De que lhe serve promover e mesmo manter perseguições, baseado em quizilas surgidas numa geração anterior à da vítima? Tem cabimento, sanidade, atitude como essa?

Você considera que sua fortuna seja maior do que a justiça, que chamarei divina, e que pode suplantá-la para garantir as maldades e equívocos cometidos?

Não, meu amigo, nenhuma fortuna compensará os efeitos conscientes das crueldades laboradas. Errar é humano, mas reconhecer o próprio erro, pode-se dizer, seja algo sobre-humano; para isso é necessário muita humildade, é preciso reconhecer a existência de um poder maior do que nós, maior até do que o do nosso grupo.

Poderíamos afirmar que você seja aquele sujeito incumbido, por um grupelho, de justiçar alguém, em troca do cargo que lhe deram, mesmo havendo na sua cachola, uma intuição de que esteja equivocado, sem razão para fazer o que faz, ou que pretende ainda fazer?

Você pode conceber que os vermes que lhe corroem a carne, sejam conseqüência das armadilhas que preparou, contra quem não tinha nada a ver com a quizumba antiga?

Pode você concluir que a manutenção das injustiças contra alguns grupos, ou pessoas significa o mesmo que manter o carcinoma que lhe corrompe as entranhas?

Valeria mesmo a pena, em troca dessa posição de destaque ocupada por você, conseguida também com as armadilhas injustas, praticadas contra crianças e adolescentes, suportar a degeneração irrefreável das vísceras?

Estou entre aqueles que crêem ser a paz só conseguida com o equilíbrio, a eqüidade, com a justa distribuição e recebimento por todos, daquilo que lhes pertence. Creio na paz que vem da justiça.

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