ARTE como Exercício de Escrever!
Escrever sem parar, sem pensar, sem respirar...
Escrever, escrever, escrever...
Causos, contos, poesias, histórias de tristeza e alegria.
Escrever coisas verdadeiras, coisas inventadas, coisas misturadas.
Escrever sonhos, escrever cartas, escrever sempre e cada vez mais...
Escrever para alguém, para ninguém, para você mesmo!
Escrever apenas... A duras penas!
Escrever assim como se fosse um exercício, um treino. Sem professor, sem críticas e sem compromisso.
Depois... com vontade, vontade que à s vezes não cabe guardada e martela na mente até que deságua em letras.
Letras simples que combinadas vão tecendo histórias. Vão dando sentido e vida própria aos personagens.
Então o autor meio que obrigado, põe seu ponto final.
Como se fossem independentes suas histórias vão tomando seus próprios rumos.
E só se completam quando os olhos e o coração do leitor as contemplam.
Lá atrás fica o escritor, como quem vê partir um navio: Solitário... E só lhe resta seu sublime ofício: Escrever... Escrever e escrever...
Rita Nasser.
fev/2002
|