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Poesias-->Um poema para o meu pai -- 30/08/2002 - 22:07 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um poema para o meu pai



Sabe pai,

Não gosto de cheiro de cachaça!

Mas a vida está sem graça

Sem o teu cheiro de cigarro.

É aí que eu esbarro!

É que eu sinto uma saudade de você

Mesmo com esse cheiro, pode crê!

Gostaria de estar com você novamente

E eu me sentiria contente,

Mais uma vez eu ia sorrir

Das tuas piadas na hora de dormir.

Já faz tanto tempo que se foi...

Até parece que foi ontem

Você tocando o seu trombone

Nos carnavais do Goiás.

Já passaram tantos carnavais...

Como tantos dias dos pais

Que eu passo sem você.

O som daquele trombone

Não escutei nunca mais!

Aqueles copos de fundo pesado

Quando usavas para um trago

Numa venda ou num boteco,

Sei que não era o correto

Mas tu estavas comigo

Mesmo sendo de tábuas o nosso abrigo.

Agosto segundo Domingo do mês,

Vieram meus filhos mais uma vez

Com um abraço me parabenizar.

Ah! Como gostaria também de te dar!

Mesmo assim eu não agüento

Fecho os olhos e abraço o vento,

Vendo a imagem tua

Ainda contemplando a lua.

Bebia-se a tua cachaça

Talvez era para a vida Ter graça,

Também quando acendias o pito.

Já falei inda repito

Que você foi o meu herói,

Pois prá rimar a fome que rói,

Você teve muita coragem

De sair lá do sertão,

Foi com garra e o coração

Que levou toda família

Para as terras de Brasília.

Pensou em nosso futuro

Nos tirando do escuro.

Meu velho pai:

De minha memória você não sai

E como gostaria de estar contigo!

Mas como isso não posso,

Fico aqui com meu poema

Pois o teu nome é o tema

Que eu uso nesse instante,

Para esse dia importante.



Troquei de lugar porque este não é um cordel.



Airam Ribeiro Ribeiro – Dia dos pais de 2000.





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