68 usuários online |
| |
|
Poesias-->Lágrima perene -- 22/09/2002 - 18:34 (ROBERTO CASTELO BRANCO) |
|
|
| |
Tudo secou,
Nada sobreviveu
No deserto frio
Que é teu coração,
O nosso rio se foi...
Assim como o sol.
Meus pés estão na lama
Gélida do teu olhar
Que fica a apunhalar
O peito daquele que te ama.
Agente até parece
Que nunca nada sentiu,
Se meu chôro
Pudesse encher
De novo este rio.
Andando nessa lama...
Nesse leito seco de rio.
Eu sinto tanto frio
Aqui na minha cama.
Você não compreende
Os espinhos de uma flor,
E eu fico com a dor
E uma lágrima perene.
|
|