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Poesias-->->matoescri -- 24/09/2002 - 14:20 (Daniel Veiga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
o café zumbe um ruído

de ensurdecer loucos,

arranha e aquece, o café

ou apenas a vontade de beber,

de ser sôfrego de me saber ali -

mais além de mim, que este espaço

que ocupo é fora do tempo -

o zombie da cafeína emenda as letras

e os sons que ouve - arre+pia caminho,

caminha para se perder:



encontra-se e tropeça, é maior que si mesmo,

este gigante egoísta que Oscar Wilde

não conheceu, este preverso que Anais nin

nunca ouvir gritar, este gigante anão que a

natureza ignora num despotismo esclarecido:



sou prisioneiro da minha natureza:

sou na natureza e ela não é minha:

madrasta ou algoz, carrasco adiado

da minha morte: vivo ainda um fôlego:

martelo e acabo com a pontuação



acção apenas agora e depois ainda

sobre e por com e demais ou deixar as

palavras sair dos carris desta febre

que se apoderou de mim - saio.
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