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Poesias-->Auto-Retrato -- 24/09/2002 - 21:32 (Rodolfo Gregório) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja uma foto minha e digo aquele não sou eu.

Não importa quantas vezes me filmem aquele não sou eu.

Quem sou eu? Quem sou eu?



Olho para as ruas do meu bairro mas não estou aqui.

Nem quando são as mais belas paisagens que meus olhos possam ver, afirmo, não estou aqui.

Aonde estou? Para onde eu vou?



Minha alma viaja num turbilhão de vozes sem corpo, imagens sem vida, siglas, números, textos, tudo como uma salada atômica prestes a explodir.



Quando aporto na realidade a vida me transmite fatos que necessitam de uma resposta minha, mas com devo agir? O que devo fazer?



Passado, presente e futuro figuram translaçados num mesmo tempo, que torna o agora num ontem ao mesmo tempo em amanhã.



Do alto da minha sensatez vejo toda a minha estupidez. Minhas qualidades e defeitos se fundem como se fossem a mesma coisa e, tudo que parecia ser imutável se transforma.



De repente precebo que o rio que quase nunca rolou pela minha face faz uma forte correnteza no meu interior. Será que é por esta razão que as lástimas passadas ainda são tão presentes?



Poderia escrever incontáveis páginas contando cada detalhe do meu ser mas detalhes são apenas como adjuntos de um sujeito numa oração então vale tão somente tratar do principal.



Minha essência é como a luz branca que é uma mistura de todas as outras cores primárias fundidas numa só. Porém essa união que sempre parece tão sólida é sempre desfeita pelos prismas que a vida põe no caminho e, depois de novamente reunida. Dessa fragmentação e solidificação constante surgem meus traços e tudo que sou.
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