Mas é triste quando vais...
Vossa complexa e fina dor
És tão medroso! Oh retiro!
Com os braços volvidos aos céus
Implorara, meu sangue, por vossa
Impiedosa, carente, finada aurora!
De velo e face esbranquiçada
Foi-te à morada eterna,
A pálpebra cheia, derradeira lágrima
Mórbida, não tentes ser na esperança!
Sois tua pupila ao arrebol!
Alimenta-me, como à natureza faz o sol
E que estas lágrimas primeiras
Sejam as únicas, derradeiras!
Que este solo fértil, cuide-te como não ufanei-me
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