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Artigos-->O pode limitante -- 11/12/2008 - 07:58 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O poder limitante







Ontem comemorou-se no mundo todo o sexagésimo aniversário da declaração dos direitos humanos. No dia 10 de Dezembro de 1948 surgiu uma espécie de Constituição da Humanidade composta por artigos que asseguravam ter todos os homens direitos inalienáveis, independente da raça, nacionalidade, língua ou religião.

Mas apesar dessa conquista, nós sabemos que a teoria, na prática é outra. Não é preciso ir muito longe para saber que os mais elementares direitos, que se deve aplicar a todo ser humano, são diariamente violados, em todos os lugares da terra.

Dentre as ofensas mais comuns estão aquelas que se manifestam como xenofobia, realizando-se com hostilidades diárias contra suas vítimas. Não é raro governos autoritarios utilizarem-se de mentes psicóticas, envoltas num clima de pseudo-religião para, aproveitando as tais forças daninhas emergentes, perpetrarem as malvadezes.

Pois há sim ainda, políticos que se mantém nos cargos que se lhes outorgam, graças às perversidades que conseguem fazer. Geralmente são pessoas frustradas, que de alguma forma não conseguem realizar-se como a maioria dos demais seres normais e, por isso mesmo, utilizando-se das crendices e superstições, agem demonstrando muita desumanidade.

Então, assim como numa quadrilha um bandido se destaca, dentre os demais pela destruição que consegue fazer, políticos geralmente presos, sem mobiliade, impotentes e dependentes de outras almas culpadas, atuam em bairros, cidades e até em regiões maiores de alguns países, espalhando não a ordem e o progresso, mas a xenofobia e perseguição.

Esses políticos atados à elementos substitutivos de orgãos ou membros que perderam, canalizam toda aquela frustração contida, em manifestações que geralmente redundam em reações diruptivas.

Nas cidades onde o comando politico atua valorando mais as ações ocultas, condenáveis, cujas intenções a serem realizadas são as segundas, não é raro observar-se a estagnação do desenvolvimento do todo, do coletivo, e o engrandecimento material do grupo corrupto.

Os tais homens poderosos impotentes são mestres em conduzir os ódios de credores contra quem invejam ou odeiam também, sufocando-os. Por isso creio que a comunicação, um dos direitos assegurados pela declaração universal dos direitos do homem, não se deva condicionar à freqüência de curso universitário.

Quando o grupo político dominante numa cidade, controla os meios de comunicação social, os hospitais, a distribuição da água e energia elétrica, torna-se bastante difícil surgir a público as vozes discordantes saídas das injustiças cometidas.

Então para que uma localidade não se maniete e aja como seus políticos imobilizados é preciso o respeito aos direitos fundamentais dos seres humanos. E o primordial deles, na minha opinião, é o que assegura a livre expressão do pensamento.

Já é chegada a hora para que as forças frustradas usuárias das pseudo-religiões e crendices, deixem de incitar ingênuos contra seus adversários e credores.

Afinal o que vale mesmo é o progresso da cidade, e isso se mede pela qualidade de vida dos seus cidadãos e não pelo poderio punidor ou destrutivo de um político eternamente sentado em cadeira esplêndida.



Fernando Zocca.

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