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Artigos-->BLOG NA EDUCAÇÃO -- 13/12/2008 - 10:45 (Margarida Elisa Ehrhardt Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A informática educativa possibilita muitos caminhos para que o professor realize suas aulas de uma forma interessante, diante do mundo tecnológico em que vivemos. Dominar técnicas de informática, para assim aplicá-las em seu trabalho é um dos grandes desafios de hoje, para os profissionais da educação.



Neste artigo o enfoque será o BLOG, ou Weblog, instrumento midiático que oferece inúmeras possibilidades de desenvolvimento cognitivo.

Qualquer recurso conta com limitações, mas aqui colocaremos algumas das vantagens e possibilidades do uso do blog nas escolas, como alternativa de aprendizagem.



Os blogs são páginas na internet (Web), que utilizam os protocolos de transmissão de dados e contam com um servidor para armazenar as informações.



Apresenta-se com uma linha de tempo para as postagens, abarcando uma infinidade de assuntos que vão desde diários, piadas, links, notícias, poesias, artigos, idéias, fotografias e tudo mais que seja possível para sua atualização. Quando “no ar”, isto é, postado na web, qualquer pessoa pode acessá-lo.

Sendo uma excelente forma de comunicação, permite que grupos e pessoas interajam sem restrição temporal, pois o leitor pode registrar comentários acerca da exposição do blog.



BLOGS E EDUCAÇÃO

Pensando enquanto educador, como esta ferramenta valiosa pode contribuir em nossa prática pedagógica diária?

Os blogs podem:

• Apresentar várias etapas de um projeto desenvolvido na escola, na sala, em grupos ou mesmo individual;

• Criação de um jornal on line;

• Divulgação de atividades;

• Apoio a um eixo de trabalho (ou mesmo a uma disciplina);

• Preparar encontros educacionais entre os profissionais, ou mesmo entre estudantes;

• Divulgação de produções dos alunos em diferentes áreas de conhecimento;

• Divulgar estudos realizados pelos alunos;

• Desenvolver a curiosidade tecnológica, incentivando o aluno a busca diferentes linguagens de programação;

• Desenvolver habilidades e competências nas diferentes áreas de conhecimento, aplicando os conteúdos estabelecidos em currículo- seu caráter é interdisciplinar;

• Trabalhar com imagens criadas ou registradas pelos próprios alunos, ampliando suas habilidades cognitivas na área de criação;

• Elaborar tamplates (fundos )Estes desenvolvem conhecimentos, técnicas e habilidades próprias, possibilitam utilizar-se da criatividade, da ética, e de muitos outros componentes educativos.

• Podem elaborar animações para postar no blog, como resultados de trabalhos.

• Trazer a discussão de valores e da moral, quando na postagem de comentários, observando os limites do respeito à produção do próximo;

• Ajudar a comunidade escolar com esclarecimentos e informações elaboradas pelos próprios alunos.

• Incentivar a criação de concursos entre os alunos de suas produções.

• Divulgar experiências dos professores;

É importante lembrar que o blog não se restringe apenas à língua portuguesa ou mesmo à matemática. Ele funciona como um recurso para todos os eixos do conhecimento, já que o conhecimento, na realidade, busca uma apresentação menos fragmentada. Ele pode, em alguns momentos, conter mais informações sobre uma determinada área, mas não se fecha para qualquer outra, em nenhum momento.

Além de tantas possibilidades educativas, os blogs aproximam as pessoas, as idéias; permitem reflexões, colocações, troca de experiências; ampliam a aula e a visão de mundo, e oferecem a todos, as produções realizadas. A melhor vantagem é que é um recurso extremamente prazeroso para quem o elabora e desenvolve!

O professor não precisa utilizar de antigos artifícios para destacar o erro. Ele pode oferecer informações sobre esse “erro” e os caminhos a serem percorridos para uma melhora na construção de conhecimento. Partindo do espaço “comentários”, o professor interage com o aluno mais facilmente, instigando-o a pensar e resolver soluções. Este é um grande objetivo hoje, dentro de um currículo voltado para competências, como nos coloca nossos Referenciais Nacionais de Educação.

Para finalizar, o professor não pode deixar de estabelecer objetivos e critérios no uso desse recurso. A utilização a esmo não enriquece as aulas, pois se torna um tempo perdido para a construção e a troca de conhecimentos. Ele deve deixar claro o que espera do aluno e o que pretende com a proposta de trabalho. Assim a avaliação deve ser feita pelo professor e pelos alunos.



“Não ensine aos meninos pela força e severidade, mas leve-os por aquilo que os diverte, para que possam descobrir a inclinação de suas mentes.” (Platão. A República, VII)

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