Sozinho, vagueando pela imensidão do espaço.
Lembrando de seu percurso, mirando seu destino...
Vagueando... Ébrio...
O trem de sua vida há muito já partiu.
A cada estação uma novidade, em cada parada uma transformação.
Sua mente revoluciona.
Uma ação, uma revolução e a inevitável reação.
Agora ébrio agora ele. Ele????
Não ele, mas o que ele almeja para si.
E de longe lhe vem a resposta.
A noite, o frio, o inverno.
O inferno???? Mas e o céu???
Não ele, não, nada!!!!!
Ébrio, percorrendo seu embriagado caminho,
Trilhando por turvos devaneios.
Buscando momentos de alegria, de euforia... de folia????
O tempo é eterno. Sua mente, seu espaço, infinito.
Seu tempo se esgota, seu universo se transforma.
Multiverso, agora, multiverso!!!!
Duas três... Dez vezes maior do que imaginou.
Mais imenso do que sua existência, seu ser.
Tempo...Por favor, virem a ampulheta.
Tudo eu quero! Tudo! Eu posso.
O tempo dobra, meu tempo... Se perpetua, sim, mas não volta.
E a cada giro da ampulheta, um novo tempo, um novo ciclo.
E a cada giro da ampulheta, um novo acerto, um novo erro.
Ébrio, agora, ébrio...
E a cada giro da ampulheta... Ébrio!!!
E com sua ébria ampulheta, em seu último giro...
O último grão de areia traz a sua derradeira estação:
Morte!!!
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