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cronicas-->O AMOR -- 26/05/2000 - 08:23 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Amor
"Deus nos criou simples e ignorantes. A partir daí vamos desenvolvendo potenciais que já se encontram dentro de nós em estado latente, assim como a inteligência, a capacidade de discernir entre o bem e o mal, a perseverança nos ideais construtivos, a renúncia em prol da felicidade alheia, os sentimentos, etc.
É então, através dos sentimentos, que conquistamos o Amor. Vai se desenvolvendo em nós o sentimento filial, paternal, maternal, conjugal, irmanal, ainda na forma primitiva. A medida que experimentamos as sucessivas experiências reencarnatórias, e nelas participamos do convívio com nossos familiares, esses sentimentos vão se ampliando e estendendo-se ao nosso próximo vizinho, mas "cada qual no seu canto", se preciso for "matamos e morremos" por nossos familiares.
Mais adiante, esses sentimentos tomam proporções mais elevadas e passamos a dar importància à felicidade do nosso vizinho, nosso bairro, nossa cidade,.... Mas, ainda, não amamos. No momento em que conseguirmos atingir um estado tal de elevação dos sentimentos, onde não fizermos distinção afetiva entre nossos filhos e as crianças desamparadas que moram nas ruas ou nos orfanatos, entre nossos pais e os velhinhos abandonados nos asilos, entre nossa irmã consanguínea e aquela que vende seu próprio corpo para se sustentar ou alimentar seus filhos, então começamos a Amar. E não nos sentimos felizes em termos um lar enquanto muitos não tem, em termos o que comer e vestir enquanto falta a muitos, em podermos andar, falar, ver, ouvir e perceber que muitos passam por essas privações, em possuirmos nossa saúde física em bom estado enquanto muitos gritam e gemem de dor, em já termos alcançado um pouco da Luz da Verdade enquanto muitos se encontram em verdadeiro estado de escuridão espiritual.
E assim , aquele que realmente começou a amar, se abstém de todo supérfluo em benefício dos necessitados e também parte do necessário se for o caso. Qual a mãe que, possuindo um sentimento maternal já elevado, não se sacrifica cedendo seu pão para aquele ou aqueles seus filhos que choram de fome ? Ora, se o amor, que já é ilimitado e superior a qualquer sentimento individual, faz com que não haja distinção afetiva entre aqueles que amamos, então aquele que ama, ama as criancinhas abandonadas como se fossem seus próprios filhos, os velhinhos que dormem no relento como se fossem seus pais, a todos como se fossem seus irmãos. Por isso é que vemos almas caridosas aqui na Terra se entregando ao amparo dos necessitados e abandonados. Almas que são verdadeiros exemplos de amor, abnegação e devotamento para com seu próximo."
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