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Poesias-->GAIVOTAS -- 27/09/2002 - 10:25 (Miguel Antonio Azevedo de Souza) |
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E eu me vi a caminhar. . .
Sigo a estrada velha conhecida,
Trago em mim a paz esquecida, por
Onde eu ando, me vejo perder no infinito de
Uma vontade louca de encontrar. . . Te
Contemplei ao longe a caminhar e
O teu destino, por ti montado te
Mostrará um novo caminho. E eu te
Vi voar, um voar tão alto e tão belo que
Os pássaros ficavam a contemplar.
Nas tuas asas prateadas o
Toque mágico das gaivotas que
Anseiam voar mais e mais alto.
De tudo o que te vi fazer, o mais belo
E mais sublime e te vê voltar, uma
Doce brisa toca os seus cabelos
E o sol findando lento. . .
E eu a sonhar um sonho adulto. . .
Sinto a minha voz na voz do vento,
Corro em busca do oculto,
Rasgo as cortinas do tempo e
Encontro à paz no seu vulto.
Vivo a procurar o que não existe
Encontro na face lágrimas tristes de um viver
Renegando de quem persiste.
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