"Às Ouras Parte Dois"
KaKá Ueno...20 09 02.
Às Ouras das couras, que não escurece:
não esquece, que nasceu feito monumento...
Cresce antes de nascer vinga de sua origem.
Tal qual farta bondade...
Mamífero da raça, carmim na pele,
da rosa feito pétala clara:
Do castigo, e dos caminhos fechados,
ou, da boca que não se cala.
Divido-me, e não separo-me...
Escalo um muro, para o outro lado:
sequê conheço sua base...
apenas vejo o que há em cima.
Os restos das mascaras largadas ao longo:
Com dor, sobra o que falta, resta o que sobra...
Na manobra um olhar, caso esqueça,
antes porém, não estarei perdida?
A mente confusa...
O coração dolorido e com às tremulas pernas.;
Vidas confusas, há um ranço de cheiro no ar.
Quando o batente da tua casa servir-me de assento:
quando minha mente não penetra...
Meu corpo e você, tu, e meu eu.
Se educas um homem e sentes culpado...
Quando este erra, com gesto de menino?
Completa meus pensamentos,
me induz sem fazer reparos:
ainda sim, me refaço!
E se recebo um convite...
Não aceito, não quero ter compromisso!
KaKá Ueno...20 09 02.
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