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Poesias-->Às Ouras -- 28/09/2002 - 11:50 (KaKá Ueno) |
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"Às Ouras"
KaKá Ueno...12 09 02.
Às ouras douradas e emprestadas:
No rosto um sol apagado.
Na pele um frio gelado...
Nos ossos um sangue aguado!
Loueta dorme sentada:
Com uma saia justa e apertada!
Enquanto descansa sua mente sua blusa esta desabotoada...
O curioso não desgruda o olhar.
Loueta já teve um namorado...
Hoje vive isolada:
Loueta acena para alguém do outro lado...
E sonho em atravessar a rua, dizer-lhe algo:
Ou quem sabe compareça-me,
com um ar de quem é desejada...
Loueta de pele macia de cor rosada.
Loueta é moça seria:
Comanda a empresa...
Lembro-me do papelão,
do vexame que fora dado perante os dois irmãos:
Loueta moça centrada, educada e sensível...
Condolente, comoveu-se com o drama da dama.
Manteve-se sentada seria e ouvidora:
Enquanto a dama aflita debulhava-se em lagrimas.;
Loueta comovida, ouve atenta...
Sua mãos e olhar fixo no dinheiro,
e os ouvidos no drama...
Em instante num ambiente confuso,
Loueta decide!
Corre lá!
Diz ela para o irmão...
Feita fumaça ao vento,
a dama desapareceu:
sentada atrás da parede de porta transparente...
Num vagão por onde passava tanta gente:
Era grande e evidente...
Então, Loueta resolveu sem pensar o problema da dama.
Moça de fino trato!
Não manda nem da recado:
Ela decide ordena e tudo é obedecido...
No final, Loueta moça de forte personalidade.
Loueta é daquelas pessoas,
que não precisam de permissão para decidir o que tem vontade!
Loueta é uma majestade!
Quando ela da uma ordem, imediatamente é executada.
Loueta é do bem.
KaKá Ueno...12 09 02.
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