Justiça analisa pedido de liberdade a Corsi
A justiça argentina estuda, no presente momento, se o psicanalista Jorge Corsi detido com a prisão preventiva, por corrupção de menores, pode livrar-se solto durante as férias forenses de janeiro.
Jorge Corsi era investigado, juntamente com um grupo de pessoas, por aliciar jovens em bares e cibercafés de bairros de Buenos Aires.
Tanto a juíza María Fontbona de Pombo como o Tribunal de Recursos, negaram o pedido de liberdade do profissional.
Segundo fontes ligadas à agência de notícias Télan, a Câmara de Cassação Penal, o Supremo Tribunal da Argentina, decidiu que as únicas razões para que um processado mantenha-se preso, é se pode fugir, ou de alguma forma possa impedir a aplicação da lei.
Nesse sentido, numa sentença de outubro passado, os desembargadores salientaram que a prisão deve ser uma exceção e que a possibilidade de futura condenação, não pode ser argumento para indeferir o pedido de liberdade.
A juíza Pombo, baseia sua decisão de negar a liberdade a Corsi, na gravidade dos crimes que se lhe imputam, bem como na comoção que a liberdade do acusado, pode provocar nas vítimas.
Segundo o jornal El Clarin, as fontes estatais consultadas garantiram que a liberdade poderá ser concedida ao acusado, independente da sua culpa ou não apurada.
A culpabilidade do acusado, será provada no decorrer da instrução criminal, quando no fim do processo, poderá ser condenado ou absolvido.
|