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Artigos-->O santo do pau oco -- 04/01/2009 - 18:42 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O santo do pau oco





A expressão santo do pau oco serve para designar o sujeito hipócrita, sonso, que na aparência demonstra ser calmo, mas que na verdade é bem traquinas.

Nos tempos do Império os malfeitores usavam as imagens de santos de madeira, ocas por dentro, com as quais contrabandeavam ouro e diamantes. Essa é a origem da expressão.

A postura do malandro, do santo do pau oco, é a de espanto, de surpresa, sempre que suas vítimas descobrem o engodo com o qual tentam envolvê-la.

Podemos chamar de santa do pau oco, aquela vizinha que ao entardecer, passa defronte à casa da velhina e diz:

- Nossa dona Naná, como está bonita sua árvorezinha.

E depois, às escondidas, ao retornar, arranca tufos de folhas, para no dia seguinte voltar à presença da vovó espantada e dizer, apontando disfarçadamente a casa da frente, onde residem pessoas com as quais antipatiza:

- Como tem gente ruim, nesse mundo, não dona Naná? Olha só: estão "depenando" seu arbusto.

Quem é que pode com tranqueiras como essas? Tenho lido pesquisas médicas sobre o perfil dos hipócritas, dos descabeçados, acéfalos, mongolóides e, pode-se ressaltar serem eles, mais de 64%, analfabetos, alcoólatras, tabagistas, e desocupados.

Não adianta queixar-se aos poderes políticos sobre a falta de serviço na cidade. Quem empregaria gente que mal sabe assinar o próprio nome, ler uma página da Bíblia, ou dizer desculpe?

Vivem nas calçadas feito mendigos, moradores sem teto, indigentes, pedintes, e ciganos. Teriam eles encostos espirituais (os chamados obsessores) oriundos da mendicância?

São provocadores e mestres em arruaças: por qualquer "me dá cá aquela palha" podem cercar a casa alheia, formando um motim de rua. E tome pedradas!

Depois de provocarem, de encherem bem a paciência alheia, ao sentirem a reação, correm aos demais, tentando mostrar a maldade do safado, que ousou residir perto deles.

Eles têm parentes na comunidade religiosa. Todavia não contam sobre as pingas que bebem, só sobre os tombos que os acomete. Ou melhor dizendo: não falam das provocações diuturnas que perpetram, mas sobre as reações que presenciam. São daquele tipo que não matam o corpo, mas que podem assassinar sua alma. Gente assim é a mais perigosa.

Que Deus, na sua infinita bondade, possa ter compaixão de nós, ouvindo as nossas preces.

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