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Erotico-->Insônia Diurna -- 28/10/2002 - 02:16 (Humbert Miller) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eram umas nove da manhã. Havia chegado as sete do trabalho, pois trabalho à noite. Não conseguia pegar no sono já que no dia anterior tirara folga e dormira o suficiente para dois dias tranqüilos.; sem aquela moleza sonífera. Decidi ir dar uma volta.

Sentei-me em um banco no centro da cidade e pus-me a pensar na vida e em probleminhas rotineiros, quando uma pequena deusa púbere passou em minha frente. Usava uma sainha amarela de seda que descia até as coxas redondas daquelas perninhas quentes, sendo que mais acima se avistava um top branco, fino e excitantemente apertado que mal lhe cobria a metade superior de seu perfeito tronco ainda em formação. Nos pés de Cinderela dos contos de fadas mais devassos havia um par de sandálias transparentes cuja marca não pude identificar. Mas quem se importa?! Pois o que me chamou mesmo a atenção foram aqueles olhos verdes brilhantes e vivazes, me devorando em cumplicidade com seus lábios finos e pequenos que se tocavam ardentemente, desejando um beijo encantado. Tinha um corpo perfeito. Perfeito mesmo. Seus peitinhos eram tão firmes e atraentes.; pareciam apontar para o sol queimando céu acima. E os cabelos, ah os cabelos! Caixilhos Dourados teria inveja! Eram tão perfumados que entorpeceu-me o seu cheiro em minhas narinas. Afagá-los levaria minhas mãos ao paraíso das mãos santas que não têm nada mais a confessar além de terem tocado a mais pura seda celestial. E falando em celestial: que divino sorriso se formou em seu rosto, adornando ainda mais o contorno suave e erótico daquelas curvas de menina! E seu corpo parecia explodindo de excitação e desejo. Tive um daqueles ‘clics!’ e me perguntei: onde estarei, no céu, no paraíso, ou em algum reino encantado dos prazeres mais deliciosos da carne?

Ela era linda. Linda e no mais claro português: deliciosa! E parecia igualmente cativada por aquele momento. Dei-lhe um ‘oi’ muito bem retribuído e com um sorriso de bônus. Quando já ia me empolgando na aproximação verbal, uma senhora (provavelmente sua avó) se aproximou, pegando-a suavemente pelas mãozinhas brancas de princesa para atravessarem a rua, em direção a um carro estacionado no outro lado. A senhora também havia me olhado com um sorriso, pouco antes de passar umas sacolas de shopping à mão esquerda da menina, que enquanto atravessava a rua e já dentro do sedan não conseguia parar de olhar em minha direção. Deixara cair um pedaço de papel na calçada e logo depois olhara em meus olhos para se certificar que eu havia percebido. Sim, loirinha. Eu percebi!
E lá se foram as duas. E lá fiquei eu. Aturdido e encantado. Que anjo! E o que seria aquele papelzinho? Levantei me e em meio às pessoas que passavam por ali, agarrei com ansiedade o pedacinho de esperança deixado pela pequena deusa...
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