Detetive é condenado pela morte de modelo
O detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho, 41, na madrugada do dia 10/01, foi condenado pelo 1º Tribunal do Júri, do Fórum Lafayete de Belo Horizonte a 14 anos de prisão pela morte da modelo Cristiana Aparecida Ferreira.
Cristiana foi encontrada morta no dia 6 de agosto de 2000, três dias depois de se hospedar no San Francisco Flat service, situado na região central da capital mineira.
A polícia civil concluiu, na época do crime, que a modelo, então com 24 anos, teria cometido o suicídio ingerindo veneno para ratos, razão pela qual o inquérito foi arquivado.
Mas em novembro de 2002 o Ministério Público Estadual decidiu reabrir as investigações, e o corpo da jovem foi exumado três vezes, para exames.
O Ministério Público concluiu que a moça teria sido assassinada e denunciou Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho como autor do crime.
Mesmo depois de condenado por sentença, baseada na decisão do corpo de jurados, Pacífico, alegando ser vítima de um "erro judicial", reafirmou sua inocência, garantindo que a modelo cometeu o suicídio.
Cristiana, que se apresentava como miss, era muito conhecida por circular entre alguns políticos mineiros. O assitente de acusação, advogado Dino Miraglia Filho considerou justo o resultado do julgamento e, disse para a imprensa, esperar agora que o Ministério Público Estadual responsabilize "os mandantes".
Ao chegar ao Fórum para ser ouvido como testemunha de defesa do réu condenado, o ex-governador de Minas, Newton Cardoso, disse bastante irritado, "vim falar sobre a Faixa de Gaza".
Newton Cardoso negou também que tivesse sido amante da modelo.
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