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Poesias-->Menina maluquinha -- 29/09/2002 - 10:41 (L Henrique Mignone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MENINA MALUQUINHA

(do livro Para uma menina que é uma flor)





São Pedro, quem é esta menina que ali vem chegando,

alegre, feliz, cantando e dançando?

Vá lá, verifique e volte rápido pra me dizer,

Estou curioso e preciso saber...



Ande rápido, São Pedro, vê o que ela está fazendo assim,

Subindo e descendo nas nuvens como em montanha russa,

Juntando os anjinhos para o Halloween,

Pintando seus rostos de fada, gnomo e de bruxa...



Olha só, ela não para quieta um instante, tá sempre agitando

Fazendo piruetas, flics, spacattos, olha só o que ela fez,

Ao menos me diga de onde ela vem, pois a vi falando

inglês, escrevendo português e cantando em francês.



Ela é bem agitada, menina maluquinha,

Sempre aprontando, faz coisas que até eu duvido,

Os anjinhos já estão dançando a dança da bundinha,

Que ela ensinou, e isto Eu não permito...



Ela é bem magrelinha, mas com corpinho de atleta,

Quem é esta menina, lourinha, bonita e elegante,

Que, com charme, tudo transforma em festa,

E que a todos cativa, em questão de instantes?



Vá logo, São Pedro, e volte correndo pra me contar

Porque ela veio para o céu tão cedo,

Pois me parece que da vida ela não tinha medo

E, acima de tudo, era amada e sabia amar.



Olha, Senhor, achei a sua ficha, mas foi por um triz,

Seu nome é Elisa Mignone, amiga de Francisco de Assis,

Que fez questão de requisitá-la, por não poder mais

Cuidar sozinho de seus tantos e queridos animais.



Apesar de só ter dez aninhos, tem bastante experiência,

Em sua casa montou uma clínica, não é lero-lero,

Ensinou o Rambo e a Lady a se portarem com ciência,

E todas as noites rezava, pedindo pela volta do Zero.



Ela é bem organizada, usa até o computador,

Faz relatórios, anota tudo em fichas,

E gosta tanto, tanto, de todos os animais,

Que cuida com carinho até de lagartixas...



Ela gosta de flores, de bromélias, da natureza,

É amiga de suas amigas, de todas as crianças,

Sempre viveu com alegria, em tudo vendo beleza,

Deixou muita saudade e boas lembranças.



Do Anchieta a mais antiga lobinha, com ótima imagem,

E fez do “melhor possível” a sua missão.;

Veio recomendada pelo Padre Selvagem,

E de todos os amigos que amou de coração.



Bem, Pedro, de tudo isso Eu sempre soube e quis assim,

A minha direita ela se sentará, quando estiver parada,

Por isso Eu a trouxe tão cedo para junto de mim.;

Para que todos saibam o quanto ela é por Mim amada.

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