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Poesias-->No limite do tempo -- 07/07/2000 - 22:43 (Andréa Abdala) |
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No limite do tempo
Vivo como vivem
os foliões na passarela
o sonho de toda bela
Vivo como vivem as festas
até quando as luzes se apagam
no odor do perfume
no corpo bordado
Vivo como vivem os bailes de debutantes
[passados
Vivo como quem na curva
se vê atropelado
Vivo como vivem as luzes
no ápice, nas alturas
isoladas
Vivo da ilusão feminina
Vivo grávida das palavras.
©Andréa Abdala
06/07/00
Poema resposta a Morrer
do Amigo Thackyn (Eustáquio Braga) |
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