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Cartas-->Carta a Victória -- 15/08/2002 - 11:16 (Ayra on) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Victória,

Sei que é uma pessoa de boa leitura e, pelo que me informou em sua segunda missiva, busca o livre trânsito de idéias e compartilho disso. Porém, em seu próprio discurso na carta anterior você apresenta Kless como superior aos outros contendores ao dizer “um cidadão de bem que só quer abrir os olhos dos usineiros”. Buscamos a verdade e esse é o nosso papel, meu e teu como escritores, pessoas críticas e seres humanos. Ao afirmar que o autor supracitado irá “abrir os olhos dos usineiros”, você o apresenta como elemento conscientizador. O que é conscientizar? O que é ser conscientizado? Existe o usineiro de olhos fechados para mentiras e, se assim está, teria alguém o nível, o direito, o poder de abrir-lhe os olhos? Nem os tais de esquerda, nem os de direita, os de centro, cartistas, pefelistas, malufistas e tantos outros istas que estão por aí tem. Você afirmou que ele detêm a verdade, o que não é verdade. Ele detém apenas parte dela.
Você também me falou da intransigência petista e ovacionou a inteligência nos argumentos de Kless, eu te pergunto: você realmente leu e se identificou com o que ele escreveu, ou apenas se apiedou por achar que todos estão contra ele? O primeiro caso me levou a ser mais um a debater as idéias dele. A fonte onde ele bebe é, talvez, o maior perigo para a democracia e para o “livre pensamento”, na minha opinião. Falo da Tradição, família e propriedade – TFP, grupo de direita extrema.

Exijo de você uma explicação do porque gostar dos textos de D. Kless ou essa segunda impressão que tive será novamente a primeira. Ela deve ser bem fundamentada, pois como seu leitor, noto incoerência em teu discurso quando levanta a bandeira do “cada um tem o direito de expressar suas posições políticas, sejam de esquerda ou direita” e defendes um radical cujo pensamento não está aberto ao “debate saudável” (já que a fonte onde o autor se embriaga é ortodoxa extrema e que ao intima-lo em meu texto TFP, Kless e verdades a única argumentação utilizada por ele foi uma antiga falácia em artigos: envenenamento de poço. Chamou-me de ridículo apenas, disse que o texto estava ruim, mas não apontou em nenhum momento onde estavam meus erros ou acertos e continuou apregoando o seu anticomunismo. Anti, ao meu entender é “totalmente contra”, como terroristas de esquerda são os de direita. O que você acharia de mim se eu argumentasse algo baseado em um manifesto taliban? Isso que pensou é o que eu penso dele.) Félix diria que sou, mas ele sabe que não sou.

Deixo-te meus abraços,
Estimo que a leia integralmente
Perdoe qualquer coisa
Ayra-on
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