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Artigos-->O dinheiro que ganhei com a minha banda -- 30/01/2009 - 15:09 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"O dinheiro que eu ganhei com a minha banda"





Pablo Lescano líder da banda Damas Grátis falou do “feeling” com os Cadillacs, a contínua aproximação com o rock e seus efeitos sobre o ambiente tropical.





Por: Mariano Del Aguila

Clarin Argentina



Com duas pistolas de tinta sobre o neoprene, na altura da cintura, parecendo um guarda costeiro, Pablo Lescano vem para a entrevista no seu jet ski, jogando espuma. "Eu esqueci guachín! Retorno para o Paraguai, na segunda-feira e hoje chego à ilha para ficar um tempo com a família. Esqueci o compromisso. Comecemos, depois eu vou descansar”. É assim que se desculpa o cérebro e o coração da banda Damas Grátis, sentando-se na margem do rio.

Estamos num posto da marinha, em São Fernando. A desculpa soa estranha, mas nem tanto: antes ele fora para casa. "Foi um problema de segurança. Coloquei a família lá. Eu paro no estúdio que tenho em Villa Del Carmen, como sempre. Compramos um ar condicionado e todos estão bem”.



Antes de sair para o Sul e alguns meses antes de tocar na Colômbia ("Não sei, mil pessoas vêm para conhecê-lo no aeroporto") e na Espanha, o líder do Damas Grátis faz uma revisão das metas de sua carreira: o Luna Park, em que reafirmou o seu pleno vigor ( "Sim, é incrível, não há outra que dure muitos anos e com tanta fúria"), bem como a renovação do flerte com o rock, com o convite para acompanhar os Fabulosos Cadillacs, no México, e as parelhas em Córdoba. Tudo começou com a chamada de Flávio Cianciarulo, Tigre vizinho, para ir a um ensaio...

"Ele já tinha clara a ideia da cumbia. Eu o chamei para que me gravasse alguns temas para as garotas do Kumbia Queens. Flávio me fez ouvir alguns temas colombianos, que tinha gravado. Filho da puta toca tão bem”.

No primeiro encontro houve sinceridade:

"Ei, temos um tema, queremos fazer uma cumbia, mas não sai. Lescano recorda que ele dissera: “Eu pensei que era para cruzar. Se você fizer um Hit para FM, você tem que misturar cumbia com algo, você tem que baralhar como o Calle 13, que faz cumbia, mas com fusão”. “Pensei que eles queriam algo assim, mas não, ‘Tragam seu teclados, aos músicos de Damas Grátis”.



-Sabia o "Pai Nosso"?



-Não. Vamos ser honestos, conosco os mais comerciais.

Escutava os da rádio. Diziam-me bom, jóia! “O Matador”.



- O que você acha?



-Foi bom, mas não concordo com o mix do engenheiro Yankee. Eu acho assim: é como pedir a um alemão que faça um assado. Vai fazer, mas...!



Neste ponto, os louros de Lescano alquimista, como a cadência da Cumbia, estão aprovados. A Kumbia Queens é amiga (e vizinha de ilha) e produzirá metade do seu segundo álbum.

Também opina sobre seu love Internacional, o velho amigo Fidel Nadal: “Eu gosto dele”. Está muito eletrônico, eu fiz uma coisa mais comercial," Você tem que fazer algo parecido, e não tanto religioso, não tanto Selassie Miau”. Mas Dante Spinetta também. Dancing Mood. Remolón o Ale Sergi (que o convidou para gravar o hit Cumbia bichera) e a equipe de digital cumbia Zizek. Em 2009, galáxias individuais serão atraídas pelo groove de Lescano.



- Mudou o olhar do público, do rock para a cumbia?



-Um pouco sim. A música que fazemos é música popular. Quem escuta Cadillacs, alguma vez escutou Damas Grátis. Não lhe digo se comprou o CD, eu nunca comprei o dos Cadillacs. Mas é argentino, sabe que não somos caretas e que não ficamos a dever nada. Subimos ao palco e tocamos, não fazemos playback. No Rio fomos muito bem, ainda que tivéssemos um medo bárbaro. No México já estávamos acostumados, toquei em um festival punk com tudo. Agora aqui tudo bem. Eu não sou tão etnocentrista (sic) isso é algo que funciona.



-Além disso, você estava tocando em Niceto.



-Ah! Escutam qualquer coisa. Existe mais doideira e tudo é mais aceitável. Vêem um índio tocando flauta e está bem, a gente é mais aberta. Você ouviu alguma coisa. Existem mais loucos e tudo é mais aceitável. Olhe para um índio tocando uma flauta e bem, as pessoas estão mais abertas. Quando você tem um teclado, desejando muito subir, não diga: "Ei, se eu tocar eu recebo o pagamento," você deve fazer o que gosta, sem pensar muito no dinheiro. E isto está boníssimo.



-Com os Cadillacs você tocou por “esta onda” ou por contrato?



Fui por feeling. Dinheiro eu ganho com meu grupo. Sempre me perguntam por que não trago grupos de fora. Porque eu não quero ter quilombos, eu tenho meu grupo, toco hoje, não tenho problemas com as pessoas. Chego toco e vou embora.



-Vicentico te apresentou como "o príncipe da cumbia.



-No meu ambiente, todos me conhecem como o Sua Majestade. Além disso, eles fazem agora em Niceto, cumbia meio eletrônica, eu fazia isso com Taz, o garoto que registrava tudo no computador. Cumbia meio “flashera”, você tem que tomar ácido ou ter um tubo para agarrar. E eu então dizia: "Eu sou Sua Majestade ... E este é o meu cumbia".





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