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Artigos-->A seleção Brasileira de todos os tempos! - Parte I -- 31/01/2009 - 11:16 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Seleção Brasileira de todos os tempos – Parte I

Carlos Claudinei Talli



Condição obrigatória para fazer parte desta lista de possíveis escolhidos: ter jogado na seleção brasileira.



Goleiros: Gilmar, Castilho, Tafarel, Leão, Marcos.

Laterais Direitos: Djalma Santos, Carlos Alberto Torres, Leandro, Nelinho, Jorginho.

Zagueiros (central e quarto zagueiro): Mauro, Luis Pereira, Amaral, Luisinho, Djalma Dias, Oscar, Marinho Peres.

Laterais Esquerdos: Newton Santos e Junior

Volantes: Zito, Dino Sani, Falcão, Clodoaldo, Gerson, Carpegiani.

Meias-Armadores: Didi, Gerson, Rivelino, Ademir da Guia, Jair da Rosa Pinto.

Pontas de Lança ou meias-ofensivos: Pelé, Sócrates, Zico, Zizinho,Ronaldinho Gaúcho, Kaká.

Atacantes: Garrincha, Cláudio Cristóvão do Pinho, Julinho, Pagão, Coutinho, Canhoteiro, Jairzinho, Tostão, Edu (do Santos), Romário, Ronaldo, Reinaldo.



Desses nomes vamos tirar os 11 escolhidos e posicioná-los no sistema 4-4-2, o mais usado atualmente e também nas Copas de 70, 82, 94 e 98.



Reitero que essa escolha representa apenas a nossa opinião. Somente na lateral direita temos as nossas dúvidas, porque os três indicados teriam, praticamente, as mesmas condições.



Gilmar, Carlos Alberto Torres, Mauro, Luis Pereira e Newton Santos; Zito, Gerson, Didi e Pelé; Garrincha e Romário (Ronaldo).



Gilmar: foi o mais completo goleiro brasileiro. Bicampeão mundial pela seleção e bicampeão mundial pelo Santos. Era um goleiro que, às vezes, como qualquer ser humano, cometia uma falha grave (engolia um ‘frango’), porém, não se abatia e se recuperava imediatamente, salvando o seu time, muitas vezes, no mesmo jogo. Por isso foi apelidado de ‘São Gilmar’. Isso só viria a se repetir, recentemente, com o ‘São Marcos’ do Palmeiras, principalmente na Taça Libertadores de 1999.



Carlos Alberto Torres: o capitão da seleção de 1970. Num time que tinha grandes líderes como Piazza, Gerson e Pelé, imaginem a personalidade e a liderança que um jogador teria que possuir para ser o capitão do time. Além dessa qualidade principal, tinha categoria suficiente para jogar em qualquer posição da defesa e do meio de campo, com a mesma desenvoltura e competência.



Mauro Ramos de Oliveira: sem dúvida o mais clássico e elegante central brasileiro que conheci. E nem por isso perdia em eficiência.



Luis Pereira: além da sua indiscutível qualidade técnica, projetava-se para o ataque com uma proficiência digna dos grandes craques. Nessa qualidade superava todos os demais.



Newton Santos: ‘a enciclopédia do futebol’. Jogar futebol para ele parecia uma simples brincadeira. Esbanjava talento com uma plasticidade incrível. E, ainda, era um malandro do futebol, no bom sentido. Lembremos daquele lance contra a Espanha, em 1962, o Brasil já perdendo o jogo por 1x0, em que, após ter cometido um pênalti claríssimo, ludibriou o juiz que estava longe do local da falta, ao dar um passo para fora da risca da grande área, dando uma de ‘Migué’. Com uma derrota naquela partida teríamos sido desclassificados já nas oitavas de final. Depois fomos campeões!



Zito: tinha todas as qualidades de um grande jogador, no entanto, a que mais se destacava era uma liderança que se impunha naturalmente. Além, é claro, da garra impressionante. Ele queria ganhar todas, inclusive as partidas de jogo de botão disputadas na concentração.



Gerson: na realidade, era um meia-armador, porém, como foi, provavelmente, um dos jogadores brasileiros mais inteligentes que já surgiram, facilmente se adaptaria na função de 2º volante. Aliás, no jogo contra o Uruguai na Copa de 70, ao perceber que estava sendo marcado de uma maneira implacável e, por isso mesmo, não iria ter a liberdade necessária para armar o time, quando o Brasil perdia o jogo por 1x0, inverteu de posição com Clodoaldo, mandando-o para frente. E foi exatamente Clodoaldo que, ao se projetar para o ataque, empatou o jogo no momento mais difícil daquela partida. Na realidade, mesmo nos outros jogos, Gerson jogou como um 2º volante. Era um técnico dentro de campo.



Didi: como Newton Santos, também poderia ter sido chamado a ‘enciclopédia do futebol’, tal a categoria e o conhecimento que possuía sobre esse esporte. Também, como Zito, Mauro, Gerson, Pelé, Newton Santos, Luis Pereira e Carlos Alberto Torres, era um líder natural. Ficou na história das Copas sua atitude após o Brasil sofrer o 1º gol do jogo, contra a Suécia, na final da Copa de 1958. Ele pegou a bola com as mãos, no fundo do gol brasileiro, e, calmamente, levou-a até o centro do campo, caminhando lentamente, dando uma demonstração de tranqüilidade na hora mais difícil daquela decisão. Depois, o Brasil viraria o jogo e ganharia por 5x2.



Pelé: na Suécia ele atuou na sua verdadeira posição, como atacante. E assombrou o mundo. Já no México, 12 anos depois, mostrando uma noção de conjunto extraordinária, jogou como o 4º homem do meio de campo. Fez de tudo, e foi considerado o melhor jogador da Copa.



Garrincha: como no caso de Pelé, nem precisaríamos justificar sua escalação na seleção de todas as épocas. Na Copa de 1962 foi o grande responsável pela conquista do bicampeonato. Na ausência de Pelé, assumiu toda a responsabilidade, e ganhou praticamente ‘sozinho’ aquela Copa. O Brasil já era um time envelhecido e decadente. Aliás, na história de todas as Copas do Mundo, apenas três jogadores tiveram um comportamento similar: Garrincha em 62, Maradona em 86 e, de uma maneira apenas um pouco menos incisiva, Romário em 94. Sem eles, certamente o Brasil (decadente), a Argentina (tecnicamente fraca) e novamente o Brasil (covarde) não teriam ganho aquelas Copas!



Romário: apesar do seu comportamento extra-campo e da sua pouca disposição para treinamentos, suplantou todos os concorrentes na difícil posição de artilheiro, com um aproveitamento espetacular e uma categoria inigualável. Imaginem se ele treinasse como os demais!







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