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Poesias-->Foi pelas noites solitárias -- 01/10/2002 - 15:45 (Marcelo Santos Barbosa) |
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Foi pelas noites solitárias que amarrei teu sonho ao meu
E fiz deles forte corrente para estrangular a imponência das trevas.
Mil sons cortaram o silêncio de raiz,
Enquanto a árvore e a folha
Suspiraram, dementes e molhadas
A espera do fruto e do sumo sagrado.
Teus olhos cravaram a pista na areia
E eu segui o roteiro numa filosofia vã,
Assim, vi nossas vidas trilhando a saga das aves primas...
Foi no céu que despontou a estrela,
Foi no meu coração que explodiu a supernova do amor.
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