Eu fui construído e erguido em teu louvor,
Ó deusa do meu deserto.
Sobre mim brilha o Sol do amanhã
E em meu corpo guardo a semente da tua existência eterna.
Devóra-me esfinge dos mil anos,
No teu corpo de pedra sou a fuga, sou o grão que sustenta
Tua beleza amarela.
Devóra-me e tranforma-me no teu mistério mais puro.
|