Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62275 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10382)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140817)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A seleção mundial de todos os tempos! -- 03/02/2009 - 14:06 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A seleção mundial de todos os tempos!

Carlos Claudinei Talli



Goleiro: Banks; Yachin; Gilmar; Zepp Mayer.

Lateral direito: Carlos Alberto Torres; Djalma Santos; Arce.

Zagueiros de Área: Figueiroa, Luis Pereira, Bob Moore; Gamarra.

Lateral Esquerdo: Newton Santos; Breitner; Junior

Volantes: Beckembauer; Cruyf; Baresi, Falcão, Zito

Meia armador e meia avançado: Pelé, Maradona, Didi, Bob Charlton, Rivelino, Overath, Sócrates, Zico, Platini, Roberto Baggio, Zidane.

Atacantes: Garrincha, Puskas, Just Fontaine, Di Stefano, Gerd Muller, Van Basten, Romário, Ronaldo



Quantos outros nomes poderiam ser lembrados e incluídos nessa lista? No mínimo, uma centena. E não seria injustiça escolher qualquer um deles. Como selecionar os 11 preferidos? Missão extremamente ingrata. Mas, vamos lá:



Banks; Carlos Alberto Torres; Figueiroa, Luis Pereira e Newton Santos; Beckembauer, Cruyf, Pelé e Maradona; Garrincha e Di Stefano. Observação: coloquei Cruyf como volante porque, com a sua categoria, ele poderia jogar em qualquer posição do time e, ao mesmo tempo, Maradona não poderia ficar de fora.



Banks: é só nos lembrarmos da maior defesa praticada por um goleiro numa Copa do Mundo, em todos os tempos. Para mim, foi a cabeçada de Pelé para o chão no jogo contra a Inglaterra em 1970. Esse lance mostra, com extrema precisão, quem foi esse formidável goleiro, campeão do mundo em 1966.



Carlos Alberto Torres: vou repetir o que escrevi na seleção brasileira de todos os tempos. Foi o capitão da seleção de 1970. Num time que tinha grandes líderes como Gerson e Pelé, imaginem a personalidade e a liderança que um jogador teria que possuir para ser o capitão. Além dessa qualidade principal, tinha categoria suficiente para jogar em qualquer posição da defesa e do meio de campo, com a mesma desenvoltura e competência.



Figueiroa: Don Elias Figueiroa e Mauro Ramos de Oliveira foram os centrais mais clássicos e elegantes que vi jogar. E mesmo assim, eram extremamente eficientes. O primeiro levava a vantagem de ser fisicamente mais forte.



Luis Pereira: além da sua indiscutível qualidade técnica, projetava-se para o ataque com uma proficiência digna dos grandes craques. Nesse fundamento, superava todos os demais. Foi também um grande líder. Apesar de sempre ter jogado como zagueiro central, desloquei-o para a quarta zaga, pois ele não poderia ficar de fora.



Newton Santos: ‘a enciclopédia do futebol’. Jogar futebol para ele parecia uma simples brincadeira. Esbanjava talento com uma plasticidade incrível. E, ainda, era um malandro do futebol, no bom sentido. Lembremos daquele lance contra a Espanha, em 1962, o Brasil já perdendo o jogo por 1x0, em que, após ter cometido um pênalti claríssimo, ludibriou o juiz que estava longe do local da falta, ao dar um passo para fora da risca da grande área, dando uma de ‘Migué’. Com uma derrota naquela partida teríamos sido desclassificados já nas oitavas de final. Depois, fomos campeões!



Beckembauer: volante clássico, inteligente, com uma noção de cobertura impressionante, sabia sair jogando como nenhum outro sequer chegou perto. O seu reserva imediato, alguns pontos atrás, seria o brasileiro Falcão.



Cruyf: um capítulo especial na história do futebol. Com a sua inteligência, criou uma nova leitura para esse esporte. Falou-se muito do técnico Rinus Mitchel, porém, quem fazia aquele time jogar daquela maneira nova e alucinante era um craque diferenciado chamado Johan Cruyf. Na minha opinião, depois de Pelé, bem abaixo do Olimpo, no nível dos pobres mortais, foi o maior.



Pelé: vide os comentários sobre Maradona.



Maradona: foi o jogador com a maior habilidade individual que surgiu em todos os tempos; era um virtuose. Porém, nos outros quesitos – visão coletiva do jogo, liderança positiva, etc., etc., - perdia disparado quando comparado a Cruyf. Em relação a Pelé, então, é um sacrilégio fazer qualquer confronto. Pelé, além de ter uma técnica também extremamente refinada, tinha um vigor físico privilegiado, uma impulsão até hoje não vista, um poder de conclusão das jogadas incomparável e, além de tudo isso, jogava coletivamente. Ah, eu ia me esquecendo: ainda chutava espetacularmente com os dois pés! Seria a mesma coisa que, mantidas as devidas proporções, compararmos o Papa a Deus!



Garrincha - a alegria do povo -: ele não jogava futebol, apenas brincava com a bola. E com que alegria. E com que maestria. Diziam que era um jogador de uma jogada só. Só que invariavelmente a realizava e transformava seus pretensos marcadores em simples ‘Joões’. E, ainda, no Mundial do Chile, em 62, ele desmentiu essa análise simplista, a de uma jogada só, quando marcou gols de falta, de cabeça, chutando de fora da área, com o pé direito, com o esquerdo, armou jogadas, driblou inúmeras vezes 5 a 6 jogadores, chegando com uma freqüência impressionante à linha de fundo, para fazer os cruzamentos que resultaram na maioria dos outros gols que o Brasil marcou. Enfim, fez de tudo e, ainda, muito mais.



Di Stefano: aqui a escolha foi mais difícil. Muitos outros jogadores também mereceriam. Destaque especial para Romário e Van Basten. O ‘baixinho’, inclusive, como finalizador é incomparável, e foi um dos três únicos jogadores que ganharam uma Copa praticamente sozinhos! Porém, como Maradona, nunca foi um jogador coletivo, e isso pesou na escolha. Di Stefano, além de ser um grande goleador, tinha uma técnica apuradíssima e pertencia a essa nobre estirpe dos jogadores coletivos.









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui