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Discursos-->Renovação -- 10/12/2001 - 00:30 (Alberto D. P. do Carmo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Véspera de Natal, andava pelas ruas e via pessoas irritadas, a buscar presentes adequados a cada orçamento.

No supermercado, levas de gourmets com carrinhos gulosos, bravejando pelos anos-luz até o caixa.

Nas ruas, a correria de gente com relógios apressados, no desespero do momento da largada.

Nas avenidas, multidões de veículos aglomerando-se ensurdecidos ao som de buzinas encolerizadas.

Nos becos, olhos revoltados com armas em punho, prontas para o ajuste anual.

Embaixo dos viadutos, casais operando milagres, a conter a prole inquieta.

Na favela, a mesa simples, pobremente enriquecida com refeição frugal.

No alto dos edifícios, luzes refletindo o sol recém-posto, a iluminar o banquete em black tie.

Voltou à casa, parou todos os relógios, apagou o fogão, tirou o telefone do gancho, abriu portas e janelas. Serviu-se de inebriante copo d água e afastou as cortinas. Olhou o céu com braços de anjo e brindou:

- Feliz Natal, Pai nosso que estais no céu!


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